Serafina
Dança de pares com formação em fileira executada por homens e mulheres. Nessa posição desenvolvem movimentos chamados "batição", que têm denominações próprias: "puçá", "mala", "lance baixo", "lance alto". Em seguida formam círculo e executam outros movimentos: "arrodeio baixo", "cacuri" e "tapagem". Retornando às fileiras, dançam ainda o "arrastão" e a "repartição". Quando nas fileiras, cada dois pares formam um grupo que executa as batições entre si. Os participantes carregam implementos que referenciam o aspecto simbólico dessa dança: remos de tamanho natural, arpões, lenços grandes atados em volta do pescoço, fitas coloridas presas à cintura, chapéus de palha. Não usam sapatos. Os remos e arpões são colocados no chão e não têm nenhuma utilidade prática; as fitas e os lenços são usados no "lance alto" e no "lance baixo", quando a dupla de pares cruza as fitas, e no "arrodeio alto" e "arrodeio baixo", figurações marcadas pelo cruzamento dos lenços de cada dupla de pares. O acompanhamento musical é executado por cavaquinho, reco-reco, violão, tambor gambá, caracaxás e maroca (tambor pequeno, recoberto com couro de cobra, sobre o qual se colocam duas linhas paralelas cheias de contas que vibram juntamente com o couro). Cada batição possui letra no estilo solo/refrão, o primeiro cantado em português, e o refrão em abanhenga (tupi amazônico). A Serafina é entendida como uma quadrilha regionalizada, sem as conotações daquela mais conhecida. Há um marcador que dirige o grupo anunciando alto o nome da batição que se seguirá. Ocorre no Amazonas durante as festas juninas.
Dança de pares com formação em fileira executada por homens e mulheres. Nessa posição desenvolvem movimentos chamados "batição", que têm denominações próprias: "puçá", "mala", "lance baixo", "lance alto". Em seguida formam círculo e executam outros movimentos: "arrodeio baixo", "cacuri" e "tapagem". Retornando às fileiras, dançam ainda o "arrastão" e a "repartição". Quando nas fileiras, cada dois pares formam um grupo que executa as batições entre si. Os participantes carregam implementos que referenciam o aspecto simbólico dessa dança: remos de tamanho natural, arpões, lenços grandes atados em volta do pescoço, fitas coloridas presas à cintura, chapéus de palha. Não usam sapatos. Os remos e arpões são colocados no chão e não têm nenhuma utilidade prática; as fitas e os lenços são usados no "lance alto" e no "lance baixo", quando a dupla de pares cruza as fitas, e no "arrodeio alto" e "arrodeio baixo", figurações marcadas pelo cruzamento dos lenços de cada dupla de pares. O acompanhamento musical é executado por cavaquinho, reco-reco, violão, tambor gambá, caracaxás e maroca (tambor pequeno, recoberto com couro de cobra, sobre o qual se colocam duas linhas paralelas cheias de contas que vibram juntamente com o couro). Cada batição possui letra no estilo solo/refrão, o primeiro cantado em português, e o refrão em abanhenga (tupi amazônico). A Serafina é entendida como uma quadrilha regionalizada, sem as conotações daquela mais conhecida. Há um marcador que dirige o grupo anunciando alto o nome da batição que se seguirá. Ocorre no Amazonas durante as festas juninas.